terça-feira, maio 18, 2004

Massoud foi lamentado na Casa Branca no 11/9

"We'll need presidential pressure on Yemen and "Saudi Arabia too," said John McLaughlin, Tenet's deputy. "And a major covert action program for three to five years, support to the Northern Alliance." It was too late, however, for Massoud, the leader of the Afghan Northern Alliance. He had been assassinated by al Qaeda 24 hours earlier.

"Against All Enemies", Richard Clarke, Free Press, 2004, pag. 23.

aqui tinha referido que a recepção do Comandante Massoud pelo Parlamento Europeu em Abril de 2001, com o intuito de o apoiar na luta contra os talibãs, foi uma das iniciativas mais louváveis organizadas pelo Parlamento (que fica nos antipodas da recepção a Kadhafi). Na altura os EUA e os governos dos principais países da Europa ignoraram a iniciativa. Aliás, Chiney ainda alimentava esperanças de fazer as pazes com o regime talibã de modo a poder reactivar a negociata do oleoduto que ficara comprometida desde o ataque à embaixada Americana em Nairobi por parte da Al-Qaeda que era protegida pelos talibãs. Massoud era mesmo visto por uma parte dos neo-conservadores americanos como um terrorista (os talibãs eras as suas vítimas, vejam lá).
Como podemos ler no extracto do livro de Richard Clarke, durante o 11 de Setembro houve quem se "lembrasse da virgem", mas foi tarde demais. Massoud já tinha sido cobardemente assassinado a 9 de Setembro pela Al-Qaeda, acção esta coordenada com o ataque às torres gémeas.

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