terça-feira, junho 13, 2006

Retalhos (deliciosos) da vida de um cientista

Há momentos, como o de ontem, em que um tipo se sente realmente um cientista, muito mais do que quando ando pelo laboratório a desapertar os parafusos dos detectores. Ao entrar no edifício da RAS (Royal Astronomical Society) fiz uma vénia imaginária a todos aqueles monstros sagrados que passaram por aquela instituição. A cadeira onde se sentou em 1820 William Herschel, o primeiro presidente da RAS, estava ali mesmo à minha frente. Quando nos reunimos numa sala ao lado, ficámos com a sensação que de certa forma fazíamos parte do clube, até pelo olhar sério e austero com que nos miravam os centenários retratos.

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